Biografia de Márcia Theóphilo |
||||||||||||||||
![]() |
||||||||||||||||
Márcia Theóphilo nasceu em Fortaleza. Toda a sua obra se inspira à floresta amazônica, seus povos, seus animais, suas árvores, seus mitos, e à denuncia da sua destruição e ao empenho de salvar o patrimônio natural de cultural da floresta. A sua infância foi influenciada pela figura da sua avó paterna
que foi a primeira pessoa que lhe contou os mitos da floresta, as grandes
visões do rio, as vozes do vento, as metamorfoses da lua, colocando-a
em sintonia com a polifonia das vozes e dos sons da natureza. De 1968 A 1971 trabalha no jornalismo cultural e em critica de arte em São Paulo, desenvolvendo uma colaboração com artistas plásticos como Maria Bonomi, Saverio Castellani, Tomie Otake, Otavio Araujo e outros. Escrevendo poesias para os seus catálogos e sucessivamente ensaios. A interação entre artes visuais e poesia foi sempre uma constante no seu trabalho. No seu primeiro livro de poesias com o prefacio e tradução de Ruggero Jacobbi publicado em 1974 estão reunidas as poesia que escreveu para as suas obras. Tem na sua coleção particular obras desses artistas e de Livio Abramo vinte desenhos originais dedicados a sua poesia. Em 1971 publica no Brasil um livro de contos: "Os convites". Em 1972 Márcia Theóphilo deixa o Brasil, subtraindo-se com o exílio à repressão de uma ditadura militar que impedia a liberdade de seus estudos e escritos. Nesse mesmo ano conhece em Roma o poeta brasileiro Murilo Mendes e è
apresentada por ele ao crítico literário Ruggero Jacobbi
e ao poeta espanhol Rafael Alberti, com o qual estabelece um importante
relacionamento de amizade e de trabalho. De 1973 a 1979 publica, em Itália os livros de poesia: "Somos pensamento", "Basta que falem as vozes"e "Canções de Outono", os ensaios "Massacre dos índios no Brasil de hoje" e "Os índios do Brasil" e a peça teatral "Arapuca". Participa também ao"Encontro Nacional de Poesia"( São Paulo, 1979.) Quando inicia o processo de democratização do Brasil, em 1979, Márcia Theóphilo volta a São Paulo onde participa ao movimento pela Democracia. É correspondente da revista italiana "Noi Donne". Em 1980 publica no jornal italiano "Avanti!" um ensaio sobre Luiz Inácio Lula da Silva documentando as lutas sindicais pela democracia. Volta a Roma em 1981 onde continua a trabalhar no intercâmbio cultural
entre Itália e Brasil, organizando encontros de poesia - tais como
a exposição de artistas italianos e brasileiros "Pela
democracia no Brasil"(Museu Sant"Egidio, Roma, 1981), o encontro
internacional "A palavra do Poeta" secção Latino-americana
(Roma 1982) - traduzindo para italiano poetas brasileiros e para português
poetas italianos, fazendo conferencias. Entre 1983 e 1991 publica os livros de poesia: "Catuetê Curupira" que vence o prêmio "Minerva" em 1983 e "O Rio, o pássaro, as nuvens" e a peça teatral e "Diga para eles que foi Dulce quem mandou". Participa ativamente à vida cultural italiana contribuindo à fundação da revista "Minerva", dirigindo por cinco anos o Centro Cultural "Donna Poesia", representando o Brasil no "Centro internacional Alberto Moravia" Desde 1986 é representante da União Brasileira dos Escritores no Sindicato dos Escritores Italianos. Desde 1991 até 2003 publica os livros de poesia: "Eu canto
a Amazonas" que recebe o prêmio Città de Roma 1992,
"Os meninos jaguar", patrocinado pelo WWF Itália, que
vence Prêmio Fregene 1996, "Kupahúba - Árvore
do Espírito Santo" editado por Tallone, que vence prêmio
"Sant"Egidio" 2000, "Floresta meu dicionário"
que vence o prêmio Premio Nazionale Histonium 2003 e o premio "Parco
Majella" 2003. Publicações no estrangeiro: Márcia Theóphilo faz parte da lista de candidatura ao prêmio Nobel. ver BIBLIOGRAFIA ver Lista de Prêmios Links para outros sitos onde se encontram informações sobre Márcia Theóphilo
|
|
|||||||||||||||
![]() |
||||||||||||||||
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |
![]() |